sábado, 6 de junho de 2015

Saindo do forno...

Meu novo cartão para divulgação do meu trabalho!


De quem trata a TO?
    Recém nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos que apresentam disfunções ou  distúrbios que dificultem a realização das atividades de vida diária, o lazer e o trabalho.
  ü  Atraso no desenvolvimento do recém nascido, adulto ou idoso, seja neurológico, físico, mental, social, sensorial, ou cognitivo;
ü  Dificuldades na vida cotidiana;
ü  Dificuldades perceptivas visual, auditiva, tática e sinestésica;
ü  Dificuldades cognitivas;
ü  Dificuldades de aprendizagem;
ü  Dificuldades de coordenação motora;
ü  Pessoas que sofreram AVC;
ü  Necessidade de adaptações no ambiente, mobiliários e utensílios.


terça-feira, 2 de junho de 2015

Dica de filme sobre Alzheimer




Hoje a sugestão de filme para assistirem é "Para Sempre Alice"  com a protagonista Julianne Moore, ganhadora do Oscar 2015 como melhor atriz.
Vejam a sinopse: A dra. Alice Howland é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família, enquanto a relação de Alice com o marido, John, fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia, se aproximam.
Vale muito assistir!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Livro para criança sobre a doença de Alzheimer: "A vovó virou bebê"

A vovó virou bebê é uma história entrelaçada de fatos reais que acontecem na vida de tantas famílias que precisam lidar com viver a doença do idoso com Alzheimer e as perguntas curiosas dos netos que notam que “tem alguma coisa diferente com a vovó”.
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Recomendado para crianças de 5 a 8 anos, o livro que conta a história de Sofia e de sua vó Dorinha também pode ser bastante útil para familiares e profissionais.
Confiram a sinopse: “Sofia é uma menina de 7 anos. Ela mora com seus pais em uma vila e é praticamente vizinha de sua avó Dorinha, com quem gosta de passar bastante tempo. Mas um dia a vovó Dorinha começa a agir de maneira muito esquisita. Ela abotoa a blusa errado, esquece das coisas que estava fazendo e começa a precisar até de uma babá. Não demora muito para que Sofia perceba que existe algo de errado com sua querida avó. A vovó Dorinha tem Alzheimer, uma doença de causa e cura desconhecidas. Com a ajuda de sua mãe, a menina aprende mais sobre a doença e descobre que os melhores remédios para cuidar da vovó são paciência, amor e carinho”.
Vale a pena ler!
Título: A vovó virou bebê
Autor(a): Renata Paiva
Editora: PandaBooks
Ano: 2008
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sexta-feira, 29 de maio de 2015

A V i d a

Vida
"Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas...
Dessa forma eu digo:
Não deixe de fazer algo
que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá,
será desse tempo que
infelizmente não voltará mais."
                                            Mário Quintana


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Uma Vila Muito Especial na Holanda.

"A vila holandesa de Hogeweyk parece um pacato vilarejo comum. Com lojas, restaurantes, parques e até mesmo um teatro, você não iria suspeitar que esta cidadezinha é um lar para idosos que sofrem de demência e Mal de Alzheimer. Os 152 residentes que vivem aqui desfrutam de total liberdade e privacidade, sendo cuidados 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Os moradores mais jovens da cidade são enfermeiros e enfermeiras especialistas em geriatria, que trabalham para fornecer aos residentes uma vida mais fácil e natural. Eles usam roupas comuns para que os moradores se sintam mais confortáveis e cumprem atividades do dia-a-dia em uma cidade, como caixas do mercadinho, funcionários do correio e atendentes na mercearia. Para os moradores, eles parecem ser vizinhos gentis ou pessoal contratado pelos estabelecimentos comerciais.
A vila foi especialmente projetada para não parecer uma instituição e fazer os moradores se sentirem mais autônomos. A vila tem 23 casas com estilos variados. Os 7 estilos que podem ser escolhidos incluem Alta Classe, Aconchegante, Urbano, Religioso, Artesão, Indonésio ou Cultural.
Não há trancas nas portas e os moradores são livres para passearem pela aldeia a pé ou 
de bicicleta. Uma equipe de 250 funcionários está sempre por perto para garantir que eles 
estejam cuidados e seguros. Existem outras instalações de lazer, como um café, restaurante, 
teatro e bar, para fazer com que a rotina quotidiana seja bem próxima da vida real em uma comunidade.
Em cada casa, os moradores têm seu próprio quarto e compartilham a sala de estar, sala 
de jantar e cozinha com 6 outros residentes.
vila, demência, Alzheimer
Os residentes administram suas próprias moradias, com o apoio de prestadores de cuidados.
Em casa, eles são responsáveis por cozinhar, lavar e limpar.
Os moradores podem fazer as suas compras no supermercado de Hogeweyk. Não há circulação de dinheiro na vila. O estresse com o custo de vida é removido da vida dos moradores, pois todas as despesas são cobertas pelo seu pagamento mensal à instituição 
que administra o local. Que, diga-se de passagem, não deve ser pouco."
Matéria retirada do site: http://www.tudoporemail.com.br/content.aspx?emailid=3419&memberid=68934

sábado, 6 de julho de 2013

Tudo o que você queria saber sobre agitação e perambulação na doença de Alzheimer: por que acorre e como agir?


Em estágios intermediários da doença de Alzheimer, a pessoa pode apresentar comportamentos marcados por agressividade, alucinações e/ou dificuldades para dormir e comer.
Muitos problemas de comportamento são agravados por um “ambiente pobre” e pela incapacidade do pessoa de lidar com o estresse. Ao aprender como fazer as mudanças no ambiente, você pode aumentar a qualidade de vida tanto para o paciente quanto para si mesmo.
Primeiro passo: Identificar as causas dos problemas de comportamento da pessoa com Alzheimer
O “comportamento problema” é muitas vezes uma forma do paciente de Alzheimer tentar se comunicar com você. A progressão da doença significa que eles podem não ser capazes de se comunicar verbalmente, mas eles ainda estão emocionalmente conscientes e permanecerão assim, muitas vezes, até o fim da vida.
Em muitos casos, o comportamento do paciente é uma reação a um ambiente desconfortável ou estressante. Se você pode estabelecer o motivo do paciente estar estressado ou o que está provocando o seu desconforto, você é capaz de resolver o problema de comportamento com maior facilidade. Lembre-se,  a pessoa com demência não está sendo deliberadamente difícil. Seu senso de realidade pode ser diferente do seu.
Algumas maneiras para ajudar a identificar as causas dos problemas de comportamento:
- Tente colocar-se no lugar da pessoa. Olhe para a linguagem corporal e imagine como eles poderiam estar se sentindo e o que eles podem estar tentando expressar. Pergunte a si mesmo o que aconteceu pouco antes do comportamento problema começar.
- Alguma coisa acionou o comportamento?
- Existe alguma necessidades do paciente a satisfeita? (fome, por exemplo)
- Será que mudar o ambiente ou a atmosfera ajudariam a confortar a pessoa? (ela presenciou algo desagradável ou o ambiente está quente, frio…)
- Como você reagiu ao comportamento problema? A sua reação ajudar a acalmar o paciente ou o fez tornar o comportamento pior?
Causas do Problema Comportamento
Segundo passo: Criar um ambiente calmo e relaxante
Como cuidador, você não é capaz de controlar a pessoa que você está cuidando. No entanto, você pode controlar o ambiente e a atmosfera que você cria enquanto cuida. Estes fatores desempenham um papel importante ao ajudar um doente de Alzheimer se sentir calmo e seguro.
- Modifique o ambiente para reduzir as potenciais causas que podem criar agitação e desorientação na pessoa com Alzheimer. Estes incluem ruídos altos ou não identificáveis, iluminação sombria, espelhos ou outras superfícies refletoras, cores berrantes ou altamente contrastantes e papel de parede estampados.
- Mantenha a calma!! Ficar ansioso ou preocupado em resposta a problemas de comportamento pode aumentar o estresse ou agitação do paciente. Responda à emoção que foi comunicada pelo comportamento, e não o próprio comportamento. Tente manter-se flexível, paciente e relaxado. Lembre-se, o paciente está respondendo ao seu tom de voz e linguagem corporal mais do que o conteúdo do que você está dizendo.
Terceiro passo: Gerenciar o stress em um doente de Alzheimer
Diferentes técnicas de redução de estresse funcionam melhor para alguns pacientes de Alzheimer do que para outros, então você pode precisar experimentar para encontrar os que melhor ajudam no seu caso.
O exercício é um dos melhores apaziguadores de estresse tanto para o paciente com Alzheimer quanto o cuidador. Consulte o médico do seu paciente  e certifique de que eles são seguros para participar de exercícios leves. Caminhada regular, movimento ou exercícios sentados podem ter um efeito positivo em muitos problemas de comportamento, tais como agressividade e dificuldade em dormir. Shopping centers podem ser bons ambientes para caminhada a pé (especialmente, se você mora em um lugar que o clima não ajuda para caminhadas). Ou ainda, você pode até considerar a cantar e dançar.
Atividades simples podem ser uma maneira para o paciente se reconectar com sua vida anterior. Alguém que gostava de cozinhar, por exemplo, pode ainda obter prazer na simples tarefa de lavar legumes para o jantar. Procure envolver a pessoa em tantas atividades diárias produtivas o quanto for possível. Ajudar na lavanderia, regar plantas ou ir para um passeio podem ajudar a gerir o stress.
Use música calma ou jogue o jogo favorito da pessoa enquanto toca a música favorita como maneiras de relaxá-los quando agitados. A música também pode ajudar a aliviar a pessoa durante as refeições e os horários de banho, tornando os processos mais fáceis para o paciente e o cuidador.
Interagir com outras pessoas é importante. Enquanto grandes grupos de estranhos pode aumentar os níveis de estresse para um doente de Alzheimer, passar o tempo com pessoas diferentes (preferencialmente de um-em-um ou em grupos pequenos)  pode ajudar a aumentar a atividade física e social.
Animais de estimação podem fornecer uma fonte de comunicação positiva, não-verbal. A interação lúdica e o toque suave de um animal bem treinado e dócil pode ajudar a aliviar um doente de Alzheimer e diminuir o comportamento agressivo. Se você não tem um animal de sua preferência, procure lugares que oferecem esse serviço.
 Dicas para a prevenção e gestão da perambulação (pessoa que fica andando sem parar):
Enquanto caminhar ao redor da casa pode ser irritante para você, como cuidador, pode ser inseguro para o paciente. Alguns ambientes da casa podem ser perigosos, como: áreas da casa com escadas, decks, banheiras de hidromassagem ou piscinas.
Como resultado da perambulação o paciente pode sair de casa sozinho através de uma janela ou porta e até deixar o seu quintal ou propriedade.
Dois precursores característicos da perambulação são inquietação e desorientação. Um doente de Alzheimer pode apresentar sinais de inquietação quando está com fome, com sede, prisão de ventre ou de dor. Eles também podem se tornar inquieto quando entediado, ansioso ou estressado devido a um ambiente desconfortável ou a falta de exercício. Para resolver isso, você pode:
- Redirecionar imediatamente a perambulação ou o comportamento inquieto para uma atividade produtiva ou exercício proposital.
- Tranquilizar a pessoa, se elas aparecem desorientadas.
- Distrair a pessoa naquele momento do dia que ela tende a vagar.
- Reduzir os níveis de ruído e confusão. Caso eles estejam presentes, podem desorientar a pessoa.
Importante!!!!  Consulte o médico se desorientação está se tornando um problema. Desorientação TAMBÉM PODE ser resultado de efeitos colaterais de medicamentos ou de interações medicamentosa.
Maneiras práticas para evitar a perambulação:
Você pode ser capaz de evitar muitos momentos de perambulação:
- Instalando dispositivos de segurança para crianças em sua casa para manter as portas e janelas fechadas.
- Ocultando itens que a pessoa costuma levar ao sair de casa, como: bolsas, sapatos, óculos ou carteiras.
- Adquirindo cadeiras confortáveis ​​que restringem o movimento, que tornam difícil para o paciente levantar-se sem ajuda.
- Organizando um planejamento para quando o paciente de Alzheimer vaguear (planeje o que pode ser feito para não ser pego de surpresa).
É importante!!!!  Notificar os vizinhos, porteiro, o vigilante da rua e todos aqueles próximos sobre a tendência de perambular do paciente de Alzheimer, e pedir-lhes para chamá-lo se eles vêem o seu paciente vagando sem supervisão.
Se a busca da polícia torna-se necessária, você vai precisar de uma foto recente de rosto da pessoa. Também tenha em mãos algumas de suas roupas por lavar para ajudar cães de busca e resgate (para fazer isso corretamente, coloque a roupa em um saco plástico usando luvas).
Onde procurar o paciente com Alzheimer, caso esteja perdido?
Uma pessoa com demência não pode chamar ajuda ou responder às suas chamadas, e muitas vezes não vai deixar muitas pistas físicas. Ele pode ficar preso em um lugar  e podem não conseguir sair, deixando-as em risco de desidratação. Sendo assim, ao procurar verifique:
- As áreas perigosas perto da casa, tais como locais de folhagem densa, túneis, pontos de ônibus, varandas altas, psicinas e estradas movimentadas.
- Procure com cuidado em um raio de um quilômetro e meio do local onde o paciente estava antes perambular.
- Olhar com cuidado em arbustos e valas, pois a pessoa pode ter caído ou ficar preso.
- Procurar na direção da mão dominante do andarilho. As pessoas costumam viajar pela primeira vez em sua direção dominante.
- Investigar lugares familiares, tais como: antigas residências ou pontos favoritos. Muitas vezes, eles têm um destino particular.
- Se você suspeitar que a pessoa usou um carro ou um transporte público, você precisa considerar prováveis ​​locais que estão mais distantes.
Outras dicas
Cuidar de um paciente que vasculha ou esconde as coisas em casa é um desafio, mas não é um desafio insuperável. Sempre tenha em mente:
- Proteger sua propriedade.
- Bloquear algumas salas ou armários para proteger seu conteúdo e trancar todos os objetos de valor.
- Ter correspondências entregues fora do alcance de pacientes de Alzheimer – talvez em uma caixa postal.
- Aprenda os esconderijos preferenciais da pessoa e olhe lá primeiro para encontrar objetos escondidos.
- Restrinja o acesso aos cestos de lixo e as latas de lixo, e confira todas as lixeiras antes de descartar seu conteúdo, no caso de objetos terem sido escondidos ali.
Proteger os pacientes de Alzheimer de ferir a si mesmo:
– Retirar ou impedir o acesso a substâncias nocivas, tais como produtos de limpeza, bebidas alcoólicas, armas de fogo, ferramentas eléctricas, facas afiadas e medicamentos.
– Evitar acidentes elétricos, bloqueando tomadas não utilizadas com dispositivos para crianças. Esconder os botões do fogão para a pessoa não pode ligar os queimadores. Abaixe a temperatura dos aquecedores de água.
– Designar uma gaveta especial de itens que a pessoa pode com segurança “mexer, arrumar” quando estiver com vontade.
Durante uma explosão de raiva do paciente de Alzheimer:
- Não confrontar a pessoa ou tentar discutir o comportamento agressivo. A pessoa com demência não pode refletir sobre seu comportamento inaceitável e não pode aprender a controlá-lo.
- Não inicie o contato físico durante a explosão de raiva. Muitas vezes, o contato físico desencadeia violência física no paciente.
- Proporcionar a pessoa “tempo” longe de você. Deixe-os ter espaço de estar com raiva. Retira-se na direção de uma saída segura.
- Distraia a pessoa com um tema ou atividade mais prazerosa.
- Procure por padrões na agressão. Considere os fatores como privacidade, independência, tédio, dor ou fadiga. Evite as atividades e temas que desencadeie a raiva da pessoa. Para ajudar a encontrar quaisquer padrões, você pode manter um registro de quando os episódios agressivos ocorreram. Se a pessoa fica com raiva quando as tarefas são muito difíceis para eles, quebrar as tarefas em partes menores, por exemplo.
- Deixe a pessoa colocar para fora a raiva. Só não se esqueça de que todos em volta e ele devem estar seguros.
- Obtenha ajuda de outras pessoas durante as atividades que são inevitáveis e que podem desencadear ira no paciente.
- Não tome a agressividade como algo pessoal.
Dicas para gerenciamento de alucinações e suspeita
As alucinações podem ser o resultado de falência dos sentidos. Manter a tranqüilidade e sem mudanças no ambiente pode ajudar a reduzir alucinações. Além disso, filmes violentos ou televisão pode contribuir para a paranóia; evite que o paciente assistam a programas perturbadores.
Quando alucinações ou ilusões ocorrerem:
- Não discuta sobre o que é real e o que é fantasia.
- Converse sobre os sentimentos do paciente em relação ao que eles imaginam que vêem.
- Responda ao conteúdo emocional do que a pessoa está dizendo, ao invés de o conteúdo factual / ficcional.
- Procure orientação profissional, se você está preocupado com este problema. Medicamentos, por vezes, pode ajudar a reduzir alucinações.
Alzheimer e suspeita:
Confusão e perda de memória também podem levar um doente de Alzheimer a suspeitar de pessoas ao seu redor, às vezes acusando seus cuidadores de roubo, traição ou algum outro comportamento impróprio.
- Oferecer uma resposta simples para qualquer acusação, mas não discutir ou tentar convencê-los de suas suspeitas são infundadas.
- Distrair o paciente com outra atividade.
- Se as suspeitas de roubo estão focados em um determinado objeto que é freqüentemente extraviado, como uma carteira, por exemplo, tentar manter um item duplicado na mão para aliviar rapidamente os medos do paciente.
Dicas para gerenciar problemas de sono:
A doença cerebral muitas vezes interrompe o ciclo sono-vigília. Pacientes de Alzheimer podem ter vigília, desorientação e confusão ao anoitecer e ao longo da noite. Isto é chamado de “síndrome do pôr do sol ou crepuscular.”
Há dois aspectos nessa síndrome. Primeiro, confusão, excesso de estimulação e fadiga durante o dia pode resultar num aumento confusão, inquietação e insegurança à noite. E, segundo, alguns pacientes de Alzheimer têm medo do escuro, talvez por causa da falta de ruídos diurnos familiares e a atividade típica do dia. O paciente pode procurar segurança e proteção à noite para aliviar o desconforto.
Maneiras de reduzir a agitação noturna:
- Melhorar a higiene do sono. Proporcionar uma cama confortável, reduzir o ruído e luz e tocar música suave para ajudá-los a conseguir dormir. Se a pessoa prefere dormir em uma cadeira ou no sofá ao invés de na cama, certifique-se que eles não podem cair durante o sono.
- Mantenha um horário regular de sono. Seja consistente com o tempo para dormir e manter a rotina noturna da mesma. Por exemplo, dar à pessoa um banho e um pouco de leite morno antes de dormir.
- Mantenha uma luz acesa durante a noite. Algumas pessoas com demência tendem a imaginar coisas no escuro e tornar-se chateado. Bichos de pelúcia ou um animal de estimação também pode ajudar a acalmar o paciente e permitir-lhes dormir tranquilo.
- Coloque uma cômoda ao lado da cama para servir de apoio durante a noite e, se for o caso, coloque uma aparadeira nela para ele fazer xixi. Caminhar para o banheiro no meio da noite pode fazer a pessoa despertar e então, eles não podem voltar a dormir.
- Aumentar a atividade física durante o dia para ajudar a pessoa a se sentir mais cansada na hora de dormir.
- Monitorar os cochilos. Se a pessoa parece muito cansada durante o dia, dar-lhes um breve descanso na parte da tarde para se recuperar. Isso pode levar a uma melhor noite de sono. Mas não deixá-los dormir muito tempo – muito tempo durante o dia dormindo pode aumentar a vigília noturna.
- Limite o consumo de cafeína do paciente durante o dia.
Dicas para resolver problemas comuns:
- Se o paciente tem ficado acordado durante a noite, certifique-se que o cuidador principal pode dormir durante o dia. O cuidador precisa descansar também. Não restringir o paciente na cama, mas considere uma cama de hospital, com grades laterais (ou guarda-corpos) nas fases posteriores da doença de Alzheimer. Se a vigília na noite ficou muito difícil para você gerenciar, consulte com um médico, se você quiser tentar a administração de pílulas para dormir.